quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sobre Ilusões




A última vez que me senti assim foi quando não passei no vestibular da UFPE, em 2005. Uma piscadela e vi que tinha o mundo sob meus ombros.

Seis anos se passaram e eu já tinha até esquecido como era dar meu melhor, e me surpreender ao ver as coisas fugirem do meu controle.

Mas hoje estou mais esperta. Não precisarei de mais seis anos para entender que o controle SEMPRE é uma ilusão.

Coração aos pulos



A menina que corria com o coração nas mãos.

Ela estava sempre correndo, mas sempre muito cuidadosa. Algo muito importante e frágil ela carregava. Para cima ou para baixo, com o coração nas mãos ela corria.

Quem passava e olhava para ela, não conseguia entender ao certo o que acontecia. Estaria ela cansada de tanto correr? Estaria ela desesperada por consertar seu coração? Aquilo era um pedido de socorro, que em troca ela oferecia seu coração?

Na verdade ela só tinha pressa de viver de todo o coração, mas toda aquela respiração acelerada e o coração aos pulos próximo ao estômago, apenas trazia aos outros os mais diversos questionamentos. Deslocados, fora da realidade.

Ela deu seu melhor. Ela se doou. Ela bebeu cada segundo, cada palavra. Absorveu cada respiração, cada pedaço de informação. Mas não foi julgada por quem se tornou, porém por quem era. No final das contas de nada se valeu a evolução e o crescimento, quando o peso com a qual foi medida não passou de um vazio estático.

E foi assim que ela cedeu seu lugar a alguém inferior. Ela preferiu mostrar as palmas das mãos limpas, e sob elas seu coração aos pulos. E então perdeu por ser ela mesma. Sem máscaras. Por se mostrar humana. E o pior: perdeu, mesmo sendo boa. Perdeu e nem pôde pensar no que poderia ter sido melhor para reverter o caso. Ela assinou sua carta de perda no momento que entrou, e só percebeu isso agora.

Mas apesar do coração cada vez mais pesado, valeu cada segundo.



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Mas uma daquelas perdas que são a troca para ganharmos coisas maiores.
Não caber sempre é ruim. 
Mas quando é porque somos maiores do que deveríamos, parece doer mais.

The trick of love is to never let it find you


INDIANA - Jon Mclaughlin

I'm glad i never lived next to the water
So I could never get used to the beach
And I'm glad I never grew up on a mountain
To figure out how high the world could reach
I love the miles between me and the city
Where I quietly imagine every street
And I'm glad I'm only picturing the moment
I'm glad she never fell in love with me

For some the world's a treasure to discover
And your scenery should never stay the same
And they're trading in their dreams for Explanations
All in an attempt to entertain
But I love the miles between me and the city
Where I quietly imagine every street
And I'm glad I'm only picturing the moment

I'm glad she never fell in love with me

The trick of love is to never let it find you

It's easy to get over missing out
I know the how's and whens, but now and then,
She's all I think about

I wonder how it feels to be famous

But wonder is as far as I will go
Because I'd probably lose myself in all the Pictures
And end up being someone I don't know.
So it's probably best I stay in Indiana
Just dreaming of the world as it should be
Where every day is a battle to convince myself
I'm glad she never fell in love with me

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Hold My Breath



I've spent all my life holding my heart. Right now all I'm trying to do is to hold my breath. 'Till day August 11º, I'm in suspense and all my life in suspended.
-drêycka